Coletivo Areia realiza a conferência dançante, nesta terça (13), com a artista e professora Maria Juliana Linhares
Data da publicação: 12 de dezembro de 2022 Categoria: BlogO Coletivo Areia: pesquisa artística e criação em/com dança realiza mais uma “conferência dançante”, desta vez intitulada Som, tempo e movimento: culturas e épocas espelhadas na voz, com Maria Juliana Linhares, no dia 13 de dezembro (terça-feira), das 18:30 às 20h, no palco do Teatro Paschoal Carlos Magno (Benfica).
A ação faz parte do projeto de Pesquisa Artística e Extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, coordenado pela artista e professora Emyle Daltro e vinculado aos Cursos de Graduação em Dança (ICA/UFC). O projeto está sendo realizado desde o início do ano de 2022 e seguirá acontecendo em 2023. A conferência dançante com Maria Juliana integra e prestigia a I Mostra de Trabalhos de Conclusão dos Cursos de Graduação em Dança da UFC, realizada em diferentes espaços da cidade de Fortaleza, como o Teatro Universitário, Cuca Mondubim, Porto Iracema das Artes e Instituto de Cultura e Arte da UFC.
Para esta conferência, serão ofertadas 30 vagas e as inscrições podem ser feitas, gratuitamente, através de formulário online, até às 23h59min do dia 12 de dezembro de 2022. Haverá emissão de certificado de participação.
Podem se inscrever estudantes de dança e de outras linguagens artísticas, artistas (de diferentes pertencimentos étnicos), brincantes, professores/as, pesquisadores/as de diferentes áreas e demais interessados/as. Para a atividade, orienta-se o uso de roupas flexíveis que permitam a movimentação e que os/as/es participantes levem uma garrafinha com água para beber.
Sobre a convidada
Maria Juliana Linhares é cantora e professora de canto. Atualmente é professora efetiva do curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal do Ceará onde trabalha nas frentes de performance e educação musical, bem como música e sociedade. Desenvolve pesquisa e ações de cultura artística que promovem diálogo entre música e a dinâmica das minorias na sociedade. Seu primeiro CD foi lançado em 2015 e se chama “Pétalas Vocais”. Integra desde 2015, o casting dirigido pelo maestro catalão Jordi Savall junto a La Capella Reial de Catalunya em três espetáculos diferentes, já tendo gravado com este grupo CDs e DVDs e excursionado pela Europa, América do Norte e América Latina, este trabalho concorreu ao Grammy de 2018 como melhor compilação de música clássica. Ganhou o “Prêmio Grão da Música” em 2018. No Ceará produz concertos e espetáculos que revelam novos artistas bem como continua sua carreira de cantora solista junto a grupos de Câmara, especialmente com o trio “Tresillo”. Coordena o projeto de extensão que abriga o “NEOU-Núcleo de Experimentações Operísticas da UFC”, iniciativa destinada a divulgar a estética do canto lírico, promover estudos e pesquisas nessa área, bem como produzir recitais e espetáculos. Através do “ICANTU – Iniciação ao Canto Popular na UFC” faz trabalho semelhante ao do NEOU, só que neste contexto, os afazeres são dedicados ao canto na música popular urbana.
Som, tempo e movimento: culturas e épocas espelhadas na voz
Nessa conferência dançante, estaremos nos instigando a investigar características vocais que nos conduzam a memórias coletivas associadas a tipos distintos de culturas musicais. Iremos circundar e abraçar com sons da voz (e demais movimentos corporais), pelo menos três grandes matrizes de música vocal em nosso meio: a música de tradição oral, a música popular urbana e a música vocal de concerto. Baseada em experimentos realizados em sala de aula que incluem procedimentos de improvisação livre, música circular e performance interativa, essa conferência destina-se a despertar “lugares de voz” e “vozes de lugares” através da influência mútua entre os corpos dos participantes.
Maria Juliana percebe uma conferência dançante como “um evento de trocas experienciais que envolvem fluxo corporal ativo, música vocal, música percussiva e interação com objetos sonoros diversos. O ‘conferencista’ nada mais é do que aquele que fornece o mote para iniciar os trabalhos dançantes, portanto, poético-musicais. A roda é aberta ao improviso e composição ‘in loco’, seja individual ou em coletivo. Não é um acontecimento idealizado para ser assistido, e sim, para ser ‘vivido com’, necessitando de disposição corpórea e estado de presença do público, a fim de entregar-se e exercer autonomia durante o jogo criativo.”
SERVIÇO:
13/12/2022: Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica
(18h 30 às 20h): presencial – Artista convidada: Maria Juliana Linhares
Integra as ações do projeto de pesquisa e extensão Conferências Dançantes – movidas pela interculturalidade crítica, do Coletivo Areia, coordenado pela profa. Emyle Daltro.
Local: Teatro Universitário Paschoal Carlos Magno
Inscrições até 12/12/2022
Link para o formulário de inscrição: https://forms.gle/YootNHmDKKN1EHw48
Contato:
emyledaltro@ufc.br | Site: https://coletivoareia.blogspot.com/